CUNHA - ABERTURA DE FORNADA




Fornada de Páscoa – 07 Abril 2012 – Sábado –         www.ateliesj.com.br

Cerâmica em Cunha
Influências da tradição oriental mescladas com a tradição indígena-ibérica das paneleiras e condimentadas mais recentemente com a presença da cerâmica de estúdio, compõem a formação da identidade contemporânea dos ceramistas e da cerâmica como arte de expressão.
Em 1975 um grupo de jovens artistas monta o primeiro ateliê de cerâmica de alta temperatura na cidade com a construção do primeiro forno Noborigama, constituindo a 1ª Fase da cerâmica em Cunha: os ceramistas trabalham juntos e queimam no mesmo forno, levando as cerâmicas para fora da cidade.
A partir de 1980 tem início a 2ª Fase com cada ceramista montando seu próprio forno e ateliê. Em 1983, 2 fornos Noborigama estão em operação (Mieko Ukeseki e Alberto Cidraes); em 1985 são 3 (Atelier Suenaga Jardineiro), em 1987 são 4 (Luiz Toledo) e em 1993, passa a ter 5 Noborigamas em operação (Ateliê Augusto e Lei).A cerâmica produzida na cidade é vendida no eixo Rio-São Paulo e enviada para algumas capitais.
Em 1988 o Atelier Suenaga Jardineiro realiza a primeira Abertura de Fornada, dando início a 3ª fase: aberturas de fornadas periódicas, ateliês abertos para visitação e venda das cerâmicas diretamente no ateliê.
            Em 1995 a cidade realiza seu primeiro Festival de Inverno e assume sua identidade de estância climática, organizando seu desenvolvimento turístico. A 3ª. Fase da cerâmica na cidade se consolida com o aumento do fluxo de visitantes, aberturas de fornada em vários ateliês e a vinda de outros ceramistas e artistas plásticos montando ateliê em Cunha
            Atualmente a cerâmica de alta temperatura se encontra em sua 4ª. Fase na cidade: Associação dos Ceramistas, Instituto Cultural da Cerâmica e mais de 20 ateliês produzindo alta e baixa temperatura em fornos elétricos, a gás e a lenha, a maioria atendendo o público no próprio ateliê. A cerâmica de Cunha atravessou fronteiras e é reconhecida como importante polo de cerâmica artística no país.
            Nos ateliês abertos à visitação podem ser encontradas cerâmicas queimadas da baixa à alta temperatura para endurecer a argila e torná-la cerâmica. Esculturas, painéis, mosaicos, objetos, cerâmicas para a mesa, para o olhar e para fazer parte do dia-a-dia; cada ateliê cultiva sua própria identidade e característica e possui o seu próprio espaço onde o ceramista pode ser artista, artesão, escultor, artista plástico, arquiteto, pintor, o que for. Conheça os ateliês em http://www.cunha.sp.gov.br/turismoecultura_cer.asp#tb_atelier-tab


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